Quem somos nós
Torna-te quem tu és! | Píndaro
Acreditamos que cada pessoa carrega em si um potencial único de transformação, pertencimento e reconexão.
Caminhos Restaurativos nasce do desejo de cultivar relações mais humanas e conscientes, promovendo a cultura de paz por meio de práticas inspiradas na Justiça Restaurativa, na Comunicação Não Violenta, em vozes como Gandhi e Marshall Rosenberg.
Somos mães, pais, filhas(os), servidoras(es) do TJ/SP, facilitadoras(es) restaurativos e, principalmente, pessoas em busca do cuidado, do diálogo e da escuta verdadeira.

História
A origem do programa Caminhos Restaurativos está diretamente relacionada à realidade das escolas, que, nos últimos anos, passaram a enfrentar um número crescente e diversificado de conflitos, episódios de violência e desafios na convivência escolar.
Nesse contexto, em 2 de março de 2019, nasceu o Projeto Sal da Terra, uma iniciativa do Núcleo de Práticas Restaurativas da Vara da Infância e Juventude de São José do Rio Preto/SP, idealizada pela servidora Leide Patricia Mozini, com o propósito de apoiar as escolas por meio da difusão de princípios e valores restaurativos e da realização de círculos de construção de paz.
Em sua fase inicial, o projeto contou com a atuação das facilitadoras Bruna Diele, Claudia Mendonça, Daniele Lima, Jocelaine Junqueira, Leide Patrícia Mozini, Marisa Polizelli, Marinalva Dantas e Vania Martins. Simples e significativa, a proposta de ouvir estudantes, educadores e famílias, criando espaços seguros de diálogo, acolhimento e escuta qualificada se mostrou eficaz, evidenciando o potencial da cultura de paz e das práticas circulares na prevenção da violência e na restauração de vínculos. Uma peculiaridade ou curiosidade do projeto, são canções autorais compostas pela facilitadora Leide Patrícia Mozini, utilizadas como recurso pedagógico para sensibilização e reflexão sobre valores humanos durante as rodas de conversa (círculos).
Ao longo da trajetória, não foram poucos os desafios. A pandemia de COVID-19 interrompeu as atividades e impôs a necessidade de recomeço em um cenário profundamente alterado. Além disso, a ausência de políticas públicas específicas contribuiu para o esvaziamento de profissionais capacitados (facilitadores de Justiça Restaurativa), o que reduziu o ritmo do projeto.
Em 2023, o projeto Sal da Terra foi rebatizado como Programa Caminhos Restaurativos, refletindo os percursos, por vezes árduos, de sua consolidação. Para enfrentar os desafios, o programa passou a integrar, além dos círculos de construção de paz, a escuta ativa, a dança circular, oficinas de CNV e palestras temáticas (Projeto CONVERSAS), formações em cultura de paz para educadores (Projeto ORIGENS) — com a intenção de expandir futuramente também para estudantes; e, as AULAS SHOW, (Projeto MÚSICA NA ESCOLA) concebidas como estratégias para difundir por meio da música, mensagens de paz a um público mais amplo.
Caminhos Restaurativos convida cada pessoa a caminhar lado a lado, a apreciar a paisagem e a olhar para além das aparências — reconhecendo a cultura que une, os vínculos que fortalecem e as oportunidades de transformação positiva que emergem dos encontros guiados pela cultura de paz.
NÚCLEO DE PRÁTICAS RESTAURATIVAS

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